A Hora do Rush 4 confirmado após pressão Trump

Paramount Pictures confirmou produção de A Hora do Rush 4 após anos no limbo. Presidente Donald Trump teria pressionado estúdio para viabilizar sequência com diretor afastado por acusações de assédio sexual.

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Chris Tucker e Jackie Chan sorrindo juntos em cena do filme A Hora do Rush, com Tucker usando terno claro e Chan com terno preto e gravata vermelha
Chris Tucker e Jackie Chan retornam para A Hora do Rush 4 após Paramount confirmar sequência em novembro de 2025 com pressão de Donald Trump.

A Paramount Pictures confirmou oficialmente a produção de A Hora do Rush quatro em vinte e cinco de novembro de dois mil e vinte e cinco. O anúncio surpreendeu Hollywood após anos de tentativas fracassadas. Segundo relatos, o presidente Donald Trump pressionou pessoalmente o estúdio para viabilizar o projeto. A franquia estava paralisada desde dois mil e sete.

O acordo marca retorno controverso do diretor Brett Ratner. O cineasta foi afastado de Hollywood em dois mil e dezessete. Múltiplas acusações de assédio e má conduta sexual interromperam sua carreira. A Warner Bros cortou todos os vínculos com Ratner na época. Nenhum estúdio aceitava associar-se ao diretor desde então.

A confirmação aconteceu após intervenção política incomum. Trump teria pressionado Larry Ellison, maior acionista da Paramount Skydance. Ellison é pai de David Ellison, atual CEO do estúdio. A relação entre Trump e a família Ellison facilitou negociações. O presidente demonstrou interesse pessoal no retorno da franquia.

Ratner cultivou proximidade com a família Trump recentemente. O diretor comandou documentário sobre a primeira-dama Melania Trump. A Amazon MGM Studios pagou quarenta milhões de dólares pelo projeto. O filme estreia em trinta de janeiro de dois mil e vinte e seis. A parceria abriu portas para o retorno de Ratner.

Acordo divide responsabilidades entre Paramount e Warner

A Paramount receberá apenas taxa fixa pela distribuição cinematográfica. O estúdio não participará do financiamento do filme. As despesas de marketing também não serão responsabilidade da Paramount. O acordo limita exposição financeira do estúdio ao projeto. A Warner Bros deterá percentual de dois dígitos da bilheteria.

A New Line Cinema, subsidiária da Warner, produziu os três primeiros filmes. O estúdio rejeitou A Hora do Rush quatro por anos. A exigência de Ratner como diretor bloqueava negociações. Outros estúdios de Hollywood também recusaram o projeto. O envolvimento do cineasta tornava empreitada radioativa para a indústria.

O financiamento do filme já está garantido segundo fontes. A Paramount fechou acordo de distribuição com a Warner. As negociações avançaram rapidamente após intervenção de Trump. O arranjo incomum contorna rejeição da indústria a Ratner. Especialistas consideram acordo sem precedentes em Hollywood.

Matthew Belloni do Puck News classificou situação como preocupante. O jornalista alertou para “mídia controlada pelo Estado mais idiota possível”. Críticos questionam influência política em decisões artísticas. A intervenção presidencial em produção cinematográfica gera debate. Analistas consideram precedente perigoso para a indústria.

Jackie Chan e Chris Tucker confirmados para sequência

Jackie Chan está confirmado para reprisar papel do inspetor Lee. O ator de Hong Kong tem atualmente setenta e um anos de idade. Chan não protagoniza filme de ação de grande orçamento há anos. O astro expressou interesse no projeto durante entrevista em dois mil e vinte e cinco. Chan brincou que ele e Tucker terão cem anos se esperarem mais.

Chris Tucker retorna como detetive James Carter. O ator não protagoniza filme desde A Hora do Rush três. Tucker ficou afastado de Hollywood por quase duas décadas. O comediante manteve baixo perfil concentrando-se em stand-up. O retorno marca volta triunfal aos cinemas após ausência prolongada.

A dupla protagonizou três filmes da franquia entre mil novecentos e noventa e oito e dois mil e sete. A química entre Chan e Tucker encantou audiências mundialmente. Os filmes misturavam ação de artes marciais com comédia. As sequências arrecadaram mais de oitocentos e cinquenta milhões de dólares globalmente. A franquia se tornou fenômeno cultural nos anos dois mil.

O primeiro A Hora do Rush estreou em mil novecentos e noventa e oito. O filme arrecadou duzentos e quarenta e quatro milhões de dólares mundialmente. A Hora do Rush dois superou original com trezentos e quarenta e sete milhões. A Hora do Rush três fechou trilogia com duzentos e cinquenta e oito milhões. As críticas foram mistas mas público compareceu em massa.

Acusações de assédio afastaram Ratner em dois mil e dezessete

Seis mulheres acusaram Brett Ratner de assédio sexual em dois mil e dezessete. As denúncias vieram à tona durante movimento MeToo. Atrizes Olivia Munn e Natasha Henstridge estavam entre acusadoras. O Los Angeles Times publicou reportagem detalhada sobre alegações. As acusações abrangiam comportamento ao longo de décadas.

Olivia Munn relatou incidente perturbador em set de filmagem. A atriz levava comida ao trailer de Ratner durante After the Sunset. Munn alegou que diretor saiu do banheiro se masturbando. O episódio ocorreu em dois mil e quatro segundo relatos. Munn posteriormente confrontou Ratner publicamente sobre falsa alegação de relacionamento.

Natasha Henstridge acusou Ratner de agressão forçada. A atriz da franquia Species tinha dezenove anos quando conheceu diretor. Henstridge alegou que Ratner a forçou a realizar ato sexual. O incidente teria ocorrido em apartamento em Nova York nos anos noventa. A atriz guardou trauma por décadas antes de falar.

Elliot Page acusou Ratner de assédio e exposição não autorizada. Page alegou que diretor o expôs publicamente como gay. O incidente ocorreu durante filmagens de X-Men: O Confronto Final. Page tinha dezoito anos e ainda não havia se assumido publicamente. O ator descreveu experiência como violação pública da privacidade.

Outras três mulheres também apresentaram relatos de má conduta. Jaime Ray Newman descreveu assédio durante voo de primeira classe. Eri Sasaki e Jorina King relataram encontros sexualmente carregados. As denúncias pintavam padrão de comportamento inadequado ao longo de anos. Ratner negou todas as acusações através de seu advogado.

Warner Bros rompeu vínculos após denúncias públicas

A Warner Bros anunciou rompimento com Ratner em primeiro de novembro de dois mil e dezessete. O estúdio cortou laços com empresa de produção RatPac-Dune Entertainment. A companhia de Ratner cofinanciou mais de cinquenta filmes pela Warner. Produções incluíam sucessos como Gravidade, Mad Max: Estrada da Fúria e O Regresso.

Ratner fundou RatPac Entertainment com James Packer em dois mil e doze. A empresa posteriormente se fundiu com Dune Entertainment. O acordo de coprodução com Warner valia setenta e cinco filmes. Os filmes financiados pela RatPac receberam cinquenta e nove indicações ao Oscar. A parceria gerou mais de dez bilhões de dólares em bilheteria.

O colapso profissional de Ratner foi instantâneo e completo. Projetos em desenvolvimento foram cancelados imediatamente. A cinebiografia de Hugh Hefner que Ratner dirigiria foi arquivada. Atores e produtores se distanciaram publicamente do cineasta. Hollywood efetivamente baniu Ratner da indústria por sete anos.

Ratner tentou processar uma das acusadoras por difamação. Melanie Kohler alegou que diretor a estuprou em dois mil e quatro. Os dois chegaram a acordo extrajudicial em dois mil e dezoito. Kohler declarou esperar que Ratner fosse responsabilizado por suas ações. O caso ilustrou padrão de intimidação legal contra vítimas.

Retorno gera críticas de organizações de proteção

A Time’s Up Foundation criticou duramente retorno de Ratner. A organização nasceu do movimento MeToo para combater assédio. Porta-vozes lembraram que Ratner nunca pediu desculpas. O diretor também não reconheceu dano causado às vítimas. A fundação classificou retorno como ofensivo às sobreviventes.

Ativistas apontam que Ratner processou mulheres que o acusaram. A tática visa silenciar vozes de sobreviventes segundo críticos. O diretor nunca enfrentou consequências legais pelas alegações. Nenhuma investigação criminal foi aberta contra Ratner. A ausência de responsabilização legal revolta defensores de vítimas.

Peter Bradshaw do The Guardian questionou necessidade do filme. O crítico argumentou que mercado não demonstrava demanda por sequência. A franquia Rush Hour estava morta há dezoito anos. Forças naturais do mercado não ressuscitaram projeto sozinhas. A intervenção política foi necessária para viabilizar filme que ninguém pediu.

Observadores veem retorno como parte de agenda cultural. Trump nomeou Sylvester Stallone, Jon Voight e Mel Gibson embaixadores especiais. O presidente busca reintroduzir masculinidade tradicional em Hollywood. A Hora do Rush quatro se encaixa nessa visão cultural. Analistas consideram uso político da indústria do entretenimento.

Fãs da franquia estão divididos sobre o retorno. Alguns celebram volta de Chan e Tucker às telas. Outros boicotam filme devido a Ratner e circunstâncias políticas. Redes sociais explodiram com debates acalorados sobre o assunto. A controvérsia garantiu atenção massiva ao projeto antes mesmo das filmagens.

Previsão de estreia permanece indefinida

A Paramount não divulgou cronograma de produção do filme. Início das filmagens ainda não foi anunciado oficialmente. Roteiro entregue por Ratner foi aprovado pelos executivos. Elenco técnico e equipe de produção serão revelados futuramente. A data de estreia nos cinemas permanece completamente indefinida.

Jackie Chan completará setenta e dois anos durante produção prevista. A idade avançada levanta questões sobre cenas de ação. Chan é legendário por realizar próprias acrobacias arriscadas. O ator sofreu inúmeras lesões ao longo da carreira. Dúvidas pairam sobre capacidade física para sequências de luta.

Chris Tucker não protagoniza filme há dezoito anos. O ator focou em turnês de comédia stand-up nesse período. Tucker manteve perfil baixo evitando holofotes de Hollywood. O retorno marca fim de hiato prolongado nas telas. Fãs aguardam para ver se comediante mantém timing característico.

A franquia enfrenta desafio de relevância cultural. O humor racial que funcionou nos anos noventa é questionado hoje. Piadas sobre diferenças culturais podem não ressoar com audiências atuais. Hollywood mudou drasticamente desde A Hora do Rush três. O filme precisará equilibrar nostalgia com sensibilidades contemporâneas.

Executivos apostam no apelo da nostalgia para atrair público. Gerações que cresceram com a franquia têm agora poder aquisitivo. O reconhecimento da marca permanece forte após quase duas décadas. Estúdios dependem cada vez mais de franquias estabelecidas. A Hora do Rush quatro representa aposta em IP comprovada.

O orçamento de produção não foi revelado publicamente. Filmes anteriores custaram entre noventa e cento e quarenta milhões. Valores ajustados pela inflação seriam significativamente maiores hoje. A Paramount limitou exposição financeira através do acordo. O risco comercial recai principalmente sobre financiadores privados.

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