A noite de terça-feira (09) pegou fogo e definiu quem manda no Leste! Orlando Magic e New York Knicks não tomaram conhecimento de seus adversários, despacharam Miami Heat e Toronto Raptors, respectivamente, e carimbaram o passaporte para as semifinais da NBA Cup 2025. O destino? O brilho de Las Vegas, onde apenas um sobreviverá rumo à taça.
No clássico da Flórida, o Magic provou que tem elenco para sonhar alto, vencendo o Heat por 117 a 108, mesmo sem seu craque Franz Wagner. Já no Canadá, os Knicks quebraram a maldição das quartas de final e, regidos por um Jalen Brunson inspirado, atropelaram os Raptors por 117 a 101.
O recado foi dado: a T-Mobile Arena vai ficar pequena para esse confronto no próximo sábado (13).
DECISÃO NO LESTE
A classificação do Orlando Magic teve contornos dramáticos e heroicos. Jogando na Kia Center, a equipe precisava superar não apenas o rival estadual, mas a ausência pesada de Franz Wagner, fora de combate com uma torção no tornozelo. A resposta veio das mãos quentes de Desmond Bane.
Bane assumiu a responsabilidade e entregou sua melhor performance na temporada: 37 pontos, com bolas de três cruciais no último quarto que mataram qualquer chance de reação do Miami. O ala-armador foi o motor ofensivo que o time precisava, especialmente com Paolo Banchero ainda em ritmo de retorno (jogou 32 minutos, anotando 18 pontos e 7 rebotes).
O técnico Jamahl Mosley montou uma defesa sufocante que limitou o perímetro do Heat a apenas 24,2% de aproveitamento nas bolas de três. Quando o Miami tentou encostar no placar final, a frieza de Bane e a energia defensiva de Jalen Suggs (20 pontos) garantiram a festa em Orlando.
“Sabíamos que sem o Franz, todos precisariam dar um passo à frente. A energia da torcida foi nosso sexto jogador hoje.” — Desmond Bane, em entrevista pós-jogo.
RUMO À TAÇA
Se em Orlando houve tensão, em Toronto houve domínio. O New York Knicks entrou na Scotiabank Arena decidido a apagar o histórico ruim em jogos eliminatórios recentes da NBA Cup. E o nome da redenção foi Jalen Brunson.
O armador teve uma atuação de gala, anotando 35 pontos, sendo 26 apenas no primeiro tempo. Brunson desmontou a defesa dos Raptors, que, desfalcados de RJ Barrett e Immanuel Quickley, não encontraram respostas para a intensidade nova-iorquina.
Outro ponto crucial foi o retorno de Karl-Anthony Towns. Voltando de dores na panturrilha, KAT foi um monstro no garrafão, somando 14 pontos e 16 rebotes, garantindo que os Knicks controlassem as ações defensivas. O placar de 117 a 101 refletiu a superioridade de um time que, quando saudável, é uma das maiores forças da liga.
DUELO EM VEGAS
Agora, a chave vira para o modo decisão total. O confronto entre Magic e Knicks em Las Vegas coloca frente a frente duas das melhores defesas da NBA, mas com estilos ofensivos distintos.
De um lado, a fisicalidade do Magic, que aposta na força de Banchero e na velocidade de transição. Do outro, o jogo cerebral e de isolamento de Brunson, cercado por arremessadores de elite como Mikal Bridges e Josh Hart.
Pontos de atenção para a semifinal:
– Batalha do Garrafão: Banchero e Wendell Carter Jr. contra KAT e a defesa física de Tom Thibodeau.
– Fator Lesão: O Magic torce por um milagre na recuperação de Wagner, enquanto os Knicks celebram o elenco quase completo.
– Ritmo de Jogo: Orlando prefere o jogo mais travado e físico; Nova York, com Brunson, tem acelerado mais as transições.
FINAL FOUR DA LIGA
A chegada ao “Final Four” da NBA Cup não é apenas sobre o prêmio em dinheiro, mas sobre afirmação. Para o jovem time do Orlando Magic, é a chance de provar maturidade em palco nacional. Para os Knicks, é a obrigação de transformar o talento do papel em conquistas reais.
O sábado (13) promete ser histórico. Quem avançar terá a chance de levantar o troféu na terça-feira (16). A “resenha” está garantida e a bola vai subir com clima de guerra em Nevada.
