Polícia Civil prende 35 pessoas no interior de Alagoas

A Polícia Civil em Alagoas realizou nesta quinta-feira (30) uma operação integrada no interior do estado que prendeu 35 pessoas por crimes de tráfico, homicídio e furtos, reforçando o combate à criminalidade.

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Viaturas da Polícia Civil em Alagoas alinhadas em pátio durante operação integrada no interior do estado
Viaturas da Polícia Civil de Alagoas foram mobilizadas em operação que prendeu 35 pessoas no interior do estado nesta quinta-feira (30)

A Polícia Civil em Alagoas deflagrou, na manhã desta quinta-feira, uma operação de grande porte para cumprimento de mandados judiciais em sete municípios do interior. Ao longo das primeiras horas, 35 pessoas foram presas, entre elas suspeitos de homicídio, tráfico de drogas, furtos e violência doméstica.

A ação foi coordenada pela Delegacia Geral e contou com apoio da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Militar, integrando equipes táticas, canil e unidades regionais. Segundo o delegado-geral, a operação visou desarticular grupos responsáveis por parte expressiva dos crimes registrados nas últimas semanas.

Durante o cumprimento dos mandados, os agentes apreenderam armas de fogo, munições, drogas, balanças de precisão, celulares e veículos utilizados em atividades ilícitas. Em algumas localidades, também foram recolhidos objetos furtados e documentos falsificados.

Interior sob foco: municípios envolvidos na ação

As ações ocorreram simultaneamente em Arapiraca, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema, Delmiro Gouveia, União dos Palmares, Penedo e São Miguel dos Campos. Cada núcleo regional ficou responsável por executar prisões e buscas domiciliares conforme a natureza das investigações.

Em Arapiraca, considerada área-chave da operação, seis pessoas foram presas por envolvimento direto com o tráfico. Já em Delmiro Gouveia, o foco foi o cumprimento de mandados contra integrantes de uma organização suspeita de roubos de veículos e receptação.

O delegado regional de Palmeira dos Índios, Carlos Nogueira, informou que a integração das unidades foi essencial para o êxito das diligências. “A troca de informações entre as equipes e o uso de ferramentas de inteligência ampliaram nossa capacidade de reação e resultaram em prisões qualificadas”, afirmou.

Investigação reforça integração da Polícia Civil em Alagoas

De acordo com o delegado-geral Gustavo Xavier, o trabalho faz parte de um plano contínuo de combate ao crime organizado e de redução de índices de homicídios. Ele destacou que a atuação integrada é a principal diretriz da atual gestão.

“Estamos reforçando a presença da Polícia Civil em Alagoas em áreas críticas, com ações coordenadas entre as regionais, o que fortalece a sensação de segurança e amplia a eficiência das investigações”, afirmou.

A corporação também destacou que novas fases da operação devem ocorrer nas próximas semanas, especialmente em regiões de fronteira e municípios do Sertão, onde há registros de facções disputando pontos de tráfico.

Além disso, as equipes devem ampliar o uso de tecnologia, com cruzamento de dados de telefonia e monitoramento de rotas usadas por grupos criminosos. O objetivo é antecipar ações e evitar reincidência de delitos.

Resultados imediatos e impacto na segurança pública

O balanço parcial aponta 35 prisões, 18 armas apreendidas e cerca de cinco quilos de entorpecentes recolhidos. Quatro veículos roubados foram recuperados e cinco pessoas foram autuadas em flagrante por resistência à prisão e porte ilegal de arma.

A Secretaria de Segurança Pública divulgou nota afirmando que as operações integradas continuarão de forma periódica e que novas investigações estão em andamento para identificar financiadores das atividades criminosas.

Segundo o órgão, a meta é alcançar resultados permanentes, reduzindo índices de criminalidade e ampliando a confiança da população nas instituições. “O trabalho conjunto mostra que a Polícia Civil em Alagoas atua com planejamento e comprometimento técnico”, diz o comunicado.

Equilíbrio entre rigor e direitos garantidos

Durante as abordagens, a corporação informou que todas as prisões seguiram critérios legais, com mandados judiciais devidamente expedidos e acompanhamento do Ministério Público. Nenhum disparo foi registrado e não houve feridos.

Organizações de direitos humanos acompanharam parte das diligências e destacaram o cumprimento correto dos protocolos de abordagem. Essa transparência é vista como avanço na consolidação de práticas policiais modernas e responsáveis.

Especialistas ressaltam que operações dessa magnitude exigem preparo logístico, capacitação e protocolos claros para preservar vidas, respeitar garantias individuais e manter eficiência investigativa.

Próximos passos e continuidade das investigações

Após o encerramento da operação, os presos foram levados para delegacias regionais e passarão por audiência de custódia nas próximas 48 horas. Alguns deverão ser transferidos para o sistema prisional de segurança máxima em Maceió.

A Polícia Civil pretende encaminhar novos pedidos de mandados de busca ao Judiciário, com base em provas apreendidas. Parte das investigações aponta conexões entre suspeitos de diferentes cidades, reforçando a hipótese de rede articulada de crimes patrimoniais e tráfico.

Com a conclusão das perícias e cruzamento de dados, o relatório final será encaminhado à Justiça e ao Ministério Público. O objetivo é consolidar provas que sustentem futuras denúncias e, ao mesmo tempo, aprimorar estratégias de prevenção.

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