Informações exclusivas de bastidores indicam que o ditador Nicolás Maduro teria formalizado uma proposta ousada para deixar o poder na Venezuela. Segundo fontes ligadas às negociações diplomáticas, o líder chavista estipulou três condições inegociáveis para renunciar pacificamente: a garantia de manter uma fortuna pessoal de US$ 200 milhões, anistia completa para um grupo de até 100 oficiais de alta patente e asilo político seguro em um país aliado. A notícia surge em um momento crítico, onde a pressão dos Estados Unidos e a insatisfação interna atingem níveis insustentáveis para o regime de Caracas.
Exigências do regime
A revelação de que Maduro busca assegurar US$ 200 milhões joga luz sobre a natureza financeira da sua resistência no cargo. Até o momento, as sanções econômicas impostas pelo Tesouro americano congelaram bilhões de dólares em ativos venezuelanos no exterior. O pedido para “desbloquear” ou “manter” essa quantia específica sugere que o ditador está focado em garantir seu sustento e segurança patrimonial fora do país, tratando a presidência como uma moeda de troca final. Analistas internacionais veem esse movimento como um sinal claro de que o topo da pirâmide chavista já admite, a portas fechadas, que o fim do governo é uma questão de tempo.
Paralelamente, a demanda por anistia para “até 100 oficiais” revela a estrutura de lealdade que ainda sustenta Maduro. Esses militares, muitos acusados de narcotráfico e violações de direitos humanos, são o último escudo do regime. Ao tentar negociar um salvo-conduto para eles, Maduro busca evitar uma revolta interna, garantindo que seus generais mais fiéis não sejam entregues à justiça internacional ou aos tribunais americanos após sua partida. A lista incluiria nomes do alto comando das Forças Armadas e chefes de inteligência, figuras centrais na repressão aos protestos recentes.
Termos da renúncia
O terceiro pilar da proposta envolve o destino do ditador: asilo seguro em uma nação amiga. Países como Turquia, Rússia e Irã aparecem como os destinos mais prováveis nessas tratativas. A exigência de um refúgio onde não corra risco de extradição é fundamental para Maduro, que enfrenta acusações formais de narcoterrorismo nos Estados Unidos, com uma recompensa de US$ 15 milhões (agora elevada para US$ 50 milhões em algumas ofertas de captura) por sua cabeça. A negociação de um corredor humanitário para sua saída, e de sua família, seria a logística final dessa operação complexa de desmonte do chavismo.
Contudo, a aceitação desses termos pelo governo americano, agora sob a influência do presidente eleito Donald Trump, é o grande obstáculo. Relatórios recentes apontam que Washington rejeitou a ideia de “anistia global”, preferindo oferecer apenas uma saída segura sem garantias financeiras ou impunidade estendida. A postura linha-dura dos republicanos tende a negar qualquer acordo que permita a Maduro usufruir de recursos ilícitos ou que deixe seus colaboradores impunes. O impasse atual reside justamente nesse “cabo de guerra”: Maduro quer sair com o bolso cheio e os amigos livres; os EUA querem apenas que ele saia.
Condições de exílio
A divulgação desses valores e condições pode acelerar a erosão do apoio a Maduro dentro da própria Venezuela. Para a população que enfrenta escassez de alimentos e remédios, saber que o líder negocia uma “aposentadoria dourada” de centenas de milhões de dólares é um golpe moral devastador. A oposição, liderada por figuras que clamam por justiça, certamente usará esses dados para inflamar novos protestos, pressionando as Forças Armadas a rejeitarem o acordo e forçarem uma transição sem concessões. A blindagem que Maduro tenta construir para si mesmo pode acabar sendo o estopim para sua queda desordenada.
Além disso, o tempo joga contra o ditador. Com movimentações militares no Caribe e ameaças de bloqueio naval, a janela de oportunidade para uma negociação “confortável” está se fechando. O que hoje é um pedido de US$ 200 milhões e anistia pode se transformar, em semanas, em uma fuga desesperada sem garantias. Fontes diplomáticas afirmam que mediadores internacionais estão correndo contra o relógio para evitar um banho de sangue, tentando encontrar um meio-termo que satisfaça a necessidade de justiça das vítimas do regime e a realidade pragmática de tirar o ditador do palácio de Miraflores.
Acordo de transição
O desfecho dessa novela geopolítica definirá o futuro da América Latina. Se Maduro conseguir emplacar seus termos, abrirá um precedente perigoso de impunidade premiada. Por outro lado, se for forçado a sair sem nada, a transição pode ser caótica e violenta. A confirmação de que ele já discute valores e números de oficiais anistiados prova, inequivocamente, que o regime não é mais monolítico. A discussão deixou de ser “se” ele vai sair, para se tornar “quanto custa” para ele sair.
Portanto, os próximos dias são decisivos. O mundo observa se a comunidade internacional aceitará pagar o preço estipulado por Maduro para recuperar a democracia na Venezuela, ou se dobrará a aposta nas sanções até o colapso total. A cifra de US$ 200 milhões está na mesa, e com ela, o destino de milhões de venezuelanos que aguardam ansiosamente pelo fim de uma era de autoritarismo e crise humanitária.
