Um forte terremoto de magnitude 7,6 atingiu a costa norte do Japão nesta noite, gerando um alerta de tsunami imediato. O abalo sísmico ocorreu por volta das 23h15 no horário local, sendo sentido com extrema violência em diversas províncias. A Agência Meteorológica do Japão (JMA) emitiu avisos urgentes para Aomori, Iwate e Hokkaido.
Autoridades locais confirmaram que o epicentro foi localizado no mar, próximo à costa dessas regiões, o que acelerou a chegada das águas. Consequentemente, as sirenes de emergência soaram minutos após o tremor, ordenando que a população deixasse as zonas costeiras. O governo japonês agiu rapidamente, estabelecendo um gabinete de crise para monitorar a situação.
Abalo sísmico no Japão
O tremor principal foi registrado com uma intensidade sísmica de 7 na escala japonesa shindo, o nível máximo de percepção de vibração. Isso significa que, nas áreas mais afetadas, foi impossível para as pessoas permanecerem em pé durante o evento. Além disso, edifícios e infraestruturas sofreram sacudidas violentas, causando cortes de energia em milhares de residências.
A profundidade do terremoto foi considerada rasa, o que geralmente amplifica os danos na superfície e aumenta o risco de tsunamis. Nesse sentido, especialistas alertam que réplicas de magnitude considerável podem ocorrer nas próximas horas ou dias. Portanto, a população deve permanecer em estado de alerta máximo, evitando retornar para casa até a liberação oficial.
Relatos iniciais indicam que o movimento da terra durou cerca de dois minutos, criando pânico entre os moradores. Imediatamente, as transmissões de TV foram interrompidas para exibir mapas de evacuação, instruindo a fuga para terrenos elevados. A prioridade agora é a preservação da vida humana diante da força da natureza.
Risco de tsunami confirmado
A Agência Meteorológica do Japão confirmou que as primeiras ondas de tsunami já atingiram a costa de Aomori e Hokkaido. Medições iniciais registraram uma elevação do nível do mar de 40 centímetros na cidade de Mutsu. No entanto, autoridades enfatizam que a primeira onda raramente é a maior de uma série de tsunamis.
O alerta oficial prevê a chegada de ondas que podem alcançar até 3 metros de altura em algumas baías. Por isso, navios e embarcações foram instruídos a se afastarem da costa em direção ao mar aberto imediatamente. A topografia irregular da costa japonesa pode fazer com que as ondas ganhem altura rapidamente ao entrarem em estreitos.
Além disso, a Guarda Costeira do Japão está patrulhando as áreas afetadas, utilizando helicópteros para verificar a extensão da inundação. O perigo de correntes fortes permanece ativo, mesmo que a altura das ondas pareça diminuir momentaneamente. Dessa forma, é crucial que ninguém se aproxime das praias para observar o fenômeno.
Tremor de magnitude elevada
A magnitude de 7,6 coloca este evento entre os mais significativos dos últimos anos na região do Pacífico. Comparativamente, a energia liberada é suficiente para causar danos estruturais severos em construções antigas ou não reforçadas. Engenheiros já estão sendo mobilizados para inspecionar pontes, túneis e ferrovias assim que o dia amanhecer.
O sistema de trem-bala, Shinkansen, teve sua operação suspensa automaticamente pelos sensores de segurança instalados nos trilhos. Felizmente, não houve relatos imediatos de descarrilamentos, mas a inspeção visual é obrigatória antes da retomada. A malha viária também apresenta rachaduras em alguns pontos, dificultando o acesso de equipes de resgate.
Ademais, as usinas nucleares localizadas na região, como a de Higashidori, estão sob verificação rigorosa de seus sistemas de resfriamento. A operadora das usinas informou que, até o momento, não foram detectadas anomalias nos reatores. Contudo, o monitoramento de radiação continua sendo feito em tempo real como medida preventiva padrão.
Emergência no norte japonês
As províncias de Aomori e Iwate, historicamente marcadas por tsunamis, possuem sistemas de defesa robustos, mas a cautela é absoluta. Abrigos de emergência foram abertos em escolas e ginásios localizados em áreas altas e seguras. Cobertores, água e alimentos estão sendo distribuídos para as famílias que precisaram abandonar suas casas no meio da noite.
O frio intenso desta época do ano no norte do Japão agrava a situação dos evacuados, exigindo aquecimento rápido nos abrigos. Por conseguinte, o governo central prometeu enviar ajuda humanitária e equipes de autodefesa para auxiliar na logística. A solidariedade entre vizinhos tem sido fundamental para garantir que idosos e pessoas com deficiência consigam evacuar a tempo.
Por fim, é vital esclarecer que este evento é distinto do terremoto de Ishikawa ocorrido em 2024. O foco da destruição atual está na costa do Pacífico e no norte, exigindo atenção específica para essas áreas. A comunidade internacional acompanha com apreensão, oferecendo suporte técnico caso seja solicitado pelo governo japonês.
