Tempestade de categoria 5 atinge a Jamaica

O furacão Melissa deixa mortos no Caribe após passagem devastadora pela Jamaica e Haiti, com ventos acima de 280 km/h, enchentes, apagões e prejuízos bilionários.

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Ruas destruídas e postes caídos após a passagem do furacão Melissa, que deixou mortos e milhares de desabrigados no Caribe.
Casas destruídas e postes caídos mostram o cenário de devastação deixado pelo furacão Melissa, que matou 49 pessoas e causou prejuízos bilionários na Jamaica e no Haiti.

O poderoso furacão Melissa deixa mortos e destruição em várias ilhas do Caribe, após atravessar o oceano Atlântico e atingir a Jamaica como tempestade de categoria 5. Ventos superiores a 280 quilômetros por hora devastaram áreas urbanas e rurais, derrubando postes, telhados e interrompendo a energia em quase todo o território jamaicano.

A capital Kingston foi uma das regiões mais afetadas, com bairros inteiros submersos e deslizamentos de encostas. O primeiro-ministro declarou estado de emergência por tempo indeterminado e pediu ajuda humanitária internacional. As chuvas intensas também atingiram áreas turísticas da costa norte, deixando centenas de hotéis e pousadas destruídos.

Haiti sofre inundações e colapso de infraestrutura

O Haiti, já fragilizado por crises econômicas e sociais, enfrentou um dos cenários mais graves provocados pela tragédia. O furacão Melissa deixa mortos e provoca inundações em ao menos nove departamentos haitianos. Comunidades ribeirinhas foram arrastadas por enxurradas repentinas, e dezenas de famílias continuam desaparecidas.

Com pontes e estradas destruídas, o acesso a regiões isoladas permanece difícil. Hospitais operam sem energia e com escassez de suprimentos básicos. Organizações humanitárias alertam para risco de surtos de doenças como cólera e dengue devido ao contato da população com água contaminada.

Destruição total em comunidades costeiras

Imagens aéreas mostram cidades litorâneas da Jamaica praticamente arrasadas. O furacão Melissa deixa mortos e um rastro de escombros, com embarcações naufragadas e vilarejos inteiros devastados pela força do vento e das ondas.

Autoridades informaram que pelo menos 15 mil pessoas estão desabrigadas. Escolas e igrejas passaram a funcionar como abrigos temporários. Em muitos locais, a comunicação permanece interrompida devido à destruição das antenas e linhas de energia. O governo local solicitou apoio imediato de equipes internacionais para reconstrução.

Prejuízos bilionários e colapso econômico

Estimativas preliminares indicam que as perdas materiais provocadas pelo desastre ultrapassam 50 bilhões de dólares. O furacão Melissa deixa mortos e paralisa a economia caribenha, impactando setores de turismo, energia e agricultura.

Hotéis, portos e plantações foram severamente afetados, comprometendo exportações e receitas fiscais. Especialistas apontam que a recuperação econômica poderá levar anos. O Banco Interamericano de Desenvolvimento anunciou um fundo emergencial para financiar obras de reconstrução e infraestrutura nas áreas mais atingidas.

Ações de resgate e solidariedade internacional

Equipes de resgate trabalham em meio aos destroços para localizar sobreviventes. O exército da Jamaica, voluntários e organizações civis realizam buscas manuais em áreas alagadas. Helicópteros de resgate norte-americanos e canadenses participam das operações.

O furacão Melissa deixa mortos e mobiliza doações internacionais. Países vizinhos, como República Dominicana e Porto Rico, enviaram suprimentos, tendas e medicamentos. A Organização das Nações Unidas também anunciou envio de ajuda humanitária e reforço médico.

Populações sofrem com falta de água e energia

Milhares de residências permanecem sem eletricidade e acesso à água potável. O calor e a falta de saneamento tornam as condições nos abrigos cada vez mais difíceis. Voluntários relatam filas para alimentos e combustível, além de aumento de saques e vandalismo em regiões isoladas.

O furacão Melissa deixa mortos e expõe a fragilidade da infraestrutura caribenha. Autoridades locais alertam que a escassez pode agravar tensões sociais, enquanto equipes de manutenção tentam restabelecer o fornecimento básico.

Mudanças climáticas elevam frequência de furacões extremos

Meteorologistas apontam que o aquecimento dos oceanos e o aumento das temperaturas médias contribuem para a formação de furacões mais intensos e destrutivos. O furacão Melissa deixa mortos e reforça o alerta global sobre os impactos das mudanças climáticas.

Pesquisadores afirmam que a temperatura da superfície do Atlântico atingiu níveis recordes, alimentando o poder destrutivo do fenômeno. Organizações ambientais pedem ações urgentes de mitigação, especialmente no financiamento de políticas climáticas voltadas aos países insulares.

Governos do Caribe cobram apoio internacional

Representantes da Jamaica, Haiti e Bahamas exigem que nações desenvolvidas aumentem recursos do fundo global para desastres climáticos. A reconstrução dependerá de parcerias bilaterais e de investimentos em energia limpa, infraestrutura e moradia segura.

O furacão Melissa deixa mortos e provoca um debate político sobre a responsabilidade compartilhada frente às catástrofes ambientais. Autoridades reforçam que a adaptação climática é questão de sobrevivência para os arquipélagos do Caribe.

Rota da tempestade segue em direção ao Atlântico Norte

Após perder força sobre o mar, o furacão Melissa foi rebaixado para categoria 2 ao se afastar do Caribe, mas ainda representa risco para ilhas do Atlântico Norte. Serviços meteorológicos acompanham o deslocamento em direção às Bermudas, onde são esperadas fortes chuvas e ventos intensos.

O furacão Melissa deixa mortos e deixa marcas profundas no Caribe. A reconstrução das comunidades deve levar meses, e o impacto psicológico sobre as famílias atingidas é incalculável.

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